segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A TODOS E A CADA UM DOS MEUS AMIGOS




Por um por todos por nenhum
faço o meu canto canto a minha mágoa
num desencanto aberto pelo gume
deste pranto tão limpo como a água.


Por nenhum por todos ou por um
eu dou o meu poema o meu tecido
de palavras gravadas com o lume
do medo que na voz trago vencido.

Por nenhum por um mesmo por todos
sou a bala e o vinho sou o mesmo
que pisa as uvas os versos e o lodo
num chão onde a coragem nasce a esmo.
Joaquim Pessoa

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Xana

Não conhecia este poema de Joaquim Pessoa mas gostei e acho-o muito apropriado.
Nesta perspectiva, e na parte que me toca, agradeço-te do fundo do coração.


Beijos

20 de janeiro de 2009 às 03:39  
Blogger sideny disse...

Eu também agradeço o poema
beijo

21 de janeiro de 2009 às 06:00  

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